Saturday, July 14, 2012

Os meus herois

Os meus heróis televisivos

Começando por citar Lauryn Hill, “Fantasy is what people want, but reality is what they need”, gostaria de lançar uns devaneios sobre os heróis que marcaram a minha vida. Os heróis televisivos e não os da vida real.
Com a crise e a onda depressiva que tapa os raios de sol e nos acaba atingindo a todos, com maior ou menor intensidade, a importância mitológica e simbólica dos super heróis se vai reforçando. Reparem apenas no cinema…. Batman, Homem Aranha, James Bond, Capitão América, Thor… tantos filmes de heróis nos últimos anos. E isto porquê? Porque nós precisamos. É esse, afinal, o papel do herói. Estar lá por nós quando deles precisamos.

Mas eu quero falar sobre os meus. Os que marcaram os 30 anos de vida que levo até hoje.

He-Man



O primeiro de que me lembro. Era uma criança de seis ou sete anos e o He-Man era o homem mais forte do mundo. Vivi-o através de desenhos animados. Quando os desenhos acabavam, começávamos nós a brincar, vestindo os personagens.
Realmente não há muito a dizer sobre ele. Mais que palavras influenciou-me por via de sensações.
Impossível esquecer a sua frase “Pelos poderes de Greyskull…. Eu tenho a forçaaaa!”


Michael Knight



Com o seu imparável Kit, Michael Knight ainda marcou a minha infância, ouvindo-o naquele brasilês dobrado tão em moda na altura.
Tinha aquela música inesquecível e lembro que o primeiro relógio que pedi aos meus pais foi para poder chamar o meu Kit imaginário.
Outro herói da minha infância. Nesta altura ainda vi muito outras séries que me marcaram como a Missão Impossível, Esquadrão Classe A ou MacGyver por exemplo, mas o Michael Knight tem uma força maior no meu subconsciente.

Dragon Ball



Os desenhos que marcaram o início da minha adolescência.
Quase em empate com o Oliver Tsubasa, Dragon Ball, com Songoku e Krillin sobressaem.
Meus amigos e eu gravávamos os episódios enquanto estávamos na escola. Corríamos para conseguir ver esses vinte minutos que desejávamos eternizar durante o intervalo de almoço.
Uma série forte. Pudemos acompanhar praticamente toda a vida dos personagens, de crianças até se tornarem pais.

Uma pausa…
Antes de anunciar o meu herói preferido, queria fazer um pequeno parêntesis para reflectir brevemente sobre a metáfora da maior parte dos heróis.
O super herói clássico não pode ser outro que o Super Homem. Um herói universal, que me levou a partir um braço a tentar imitar o seu voo atirando-me das escadas do meu prédio com 5 anitos.
O Capitão América é muito “americanizado”, como o próprio nome indica, mas temos dois globais que marcaram a minha geração com força, como são o Homem Aranha e o Batman.
De todos esses heróis clássicos prefiro o Batman, principalmente por via do cinema, com o Cavaleiro das Trevas a converter-me à saga cinematográfica de Batman.
Mas assumo que não gosto muito dessa tipologia clássica de herói incógnito. Cara tapada, disfarçados. Sempre a passar uma mensagem subliminar de que é preciso tapar a cara para ser herói e, mais ainda no caso de Peter Parker e de Clark Kent (Homem Aranha e Super Homem, relativamente) que são caracteres frágeis e tímidos.
Por isso, o meu herói preferido não podia ser outro que o que vou anunciar em seguida. E para explicar a eleição recorro a uma frase de Tupac Shakur, quando diz que “I feel that role models today are not ment to be perfect, but more like angels with broken wings”.


James Bond, 007



Bond, James Bond.
Haverá herói mais humano que este?
Cara limpa. Com o próprio nome.
Bebe, fuma, mente, mata, ri-se, joga, mulherengo. Humano, afinal de contas. Imperfeito e por isso fascinante.
E Bond é, para mim, o herói que mais e melhor soube evoluir. Atravessou os loucos anos 70, a Guerra Fria, a queda do muro de Berlim, o 11 de Setembro, a viragem do milénio e Bond continua actual.
Referência de masculinidade. Referência de bom gosto, digo sempre:
- Queres aprender a vestir-te bem? Vê James Bond.
- Queres aprender body language? Vê James Bond.
- Queres aprender a seduzir? Vê Bond.

E por aí em diante… este é, sem dúvida, o meu herói preferido, por ser aquele que me permite, enquanto adulto, continuar a aprender e admirar como o papel do super herói pode e deve ser assumido por um homem comum. Por todos nós, afinal.

Carlos Osvaldo

1 comment:

VestigiosTeus said...

Heheheh ate hj sou fan incondicional de cartoons. adoro quase tdos eles. Gostei da explanacao dos teus herois de infancia. Decerto que ate hj, James Bond eh o heroi mais real de tdos os tempos ehehehe. Com o adicionante de ter a tecnologia a seu favor e qual eh o rapaz k na gosta de tecnologia/maquinas/engenhonhas e etc? eheheh